Caminhando sob a lua de janeiro
O luar iluminando os edifícios
Suspirou, ai meu Deus como é difícil
Eu sentir-me um homem por inteiro
Tantas metades de mim espalhadas no mundo
Gotas de lágrimas soltas pelos quatro ventos, efeito
colateral
Tanta saudade sem fim e esse pranto profundo
Tanta viagem na margem do lago do Lago, tão marginal
Mal
Que mal?
Há mal?
Ou eu mesmo sou o tal?
Nau
Que sal
Nos meus olhos molhados de tanto viajar no seu espaço
sideral!
Janeiro de 2011
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