Dezembro de 2007
"Os meus fantasmas tornaram minha solidão em vício. E minha solução em Status Quo..."
30 de junho de 2010
18 de Dezembro
Dezembro de 2007
28 de junho de 2010
Palavra...
26 de junho de 2010
Este meu medo
Este meu medo criado em cativeiro é que me faz cativo. Medo de um bocado de coisas que não se revelam... invisíveis. Ou não se revelam ou são compostas de cores específicas, para as quais eu possuo um raro daltonismo e não consigo enxergar. Talvez seja este o segredo do poder de invisibilidade dos meus fantasmas, criaturas extraordinariamente loucas. É... talvez seja isso. O universo dos amores é uma coisa complicada... Formato complicado, iluminação complicada. Ou enxergamos tudo ou enxergamos nada. Ou às vezes pensamos estar enxergando tudo e, ao cabo de algum tempo ou tempo nenhum, desabam-se os castelos... É o que mais me assusta nesta coisa toda. Porque parece que a história de minha vida é um ciclo. Sempre a mesma coisa, sempre os mesmos erros, sempre as mesmas características, sempre a mesma novela... Só mudam os personagens. E a organização das cenas... Síndrome da Malhação.
Junho de 2010
QUANDO NADA DIZ COISA NENHUMA A NINGUÉM
Na nítida expressão do seu olhar
Não vejo mais que desprezo
E em teus dentes brancos
O debochado riso debochante
Diz-me que eu sou nada
Mais nada dizer do nada
Se não que ele é nada
Há frases que dizem isso
E outras que dizem mais
Mas nada servem ao nada
E este nada
(ninguém, coisa nenhuma)
Ser mitologicamente real
Desfaz-se do mitológico
E passa a ser só real
Um nada pluri-real
Visto e não enxergado
De uma voz que não se escuta
Mas incomoda os ouvidos da surdidão
Nunca vi nada causar tanto alvoroço!
23 de Outubro de 2009
24 de junho de 2010
Enxurrada de declarações, indagações, enrolações...
De que me vale pensar que tudo podia ser assim ou assado?
Agora já estou aprisionado
Quem virá me libertar?
De que me vale acreditar em mundo e reinos encantados
Me parece mesmo tudo acabado
O melhor mesmo é me resignar
Que se dane a métrica!
Sai daqui com teus modelos!
Rimo quando quero e se quero
Ao menos aqui eu quero ser livre.
Quanto à vida
Ah, vida!
Liberdade é um sonho!
Anistia, anistia!
Eu imploro anistia!
Não se atreva a negar
Quero me anistiar
Quero mesmo me exilar
De bagagem ir morar
Neste mundo da poesia
14 de Junho de 2006
23 de junho de 2010
Avant Premiére
http://letras.terra.com.br/raul-seixas/68420/