Na nítida expressão do seu olhar
Não vejo mais que desprezo
E em teus dentes brancos
O debochado riso debochante
Diz-me que eu sou nada
Mais nada dizer do nada
Se não que ele é nada
Há frases que dizem isso
E outras que dizem mais
Mas nada servem ao nada
E este nada
(ninguém, coisa nenhuma)
Ser mitologicamente real
Desfaz-se do mitológico
E passa a ser só real
Um nada pluri-real
Visto e não enxergado
De uma voz que não se escuta
Mas incomoda os ouvidos da surdidão
Nunca vi nada causar tanto alvoroço!
23 de Outubro de 2009
"Os fantasmas do Lago" parece nome de filme de terror.Que escuridão.Mas tudo haver com o logotipo do blog.
ResponderExcluir"Quando nada diz alguma coisa nenhuma a ninguém", entendi tudo.rs