24 de junho de 2010

Enxurrada de declarações, indagações, enrolações...

De que me vale pensar que tudo podia ser assim ou assado?

Agora já estou aprisionado

Quem virá me libertar?


De que me vale acreditar em mundo e reinos encantados

Me parece mesmo tudo acabado

O melhor mesmo é me resignar


Que se dane a métrica!

Sai daqui com teus modelos!

Rimo quando quero e se quero

Ao menos aqui eu quero ser livre.


Quanto à vida

Ah, vida!

Liberdade é um sonho!


Anistia, anistia!

Eu imploro anistia!

Não se atreva a negar

Quero me anistiar

Quero mesmo me exilar

De bagagem ir morar

Neste mundo da poesia


14 de Junho de 2006


Um comentário:

  1. Lindos versos! Romperam com as regras para não destoarem com a tua inquietação. Adorei! Quem dera a gente pudesse ir viver no silêncio dos nossos parágrafos ou versos!
    Beijo!

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